"Também vós leigos podeis viver a espiritualidade das Filhas de Sant'Ana; ser os cem braços e chegar lá onde as Filhas não podem chegar" Intuição de Rita de Maggio - 09 de dezembro de 1981


terça-feira, 25 de dezembro de 2012


                                        Carissimi fratelli e sorelle,
                                                                                  della Famiglia della Santa Madre, l’invito a gioire in questo Natale, ci viene dal Profeta Isaia, il cantore della speranza.
    Possa il Signore, anche nel nostro cuore, moltiplicare  la gioia e aumentare la letizia…. anche se in mezzo a situazioni difficili di: sofferenze di vario genere,  incertezze,   dubbi,  malattie.  Egli prende tutte  le nostre resistenze,  le nostre povertà…. perchè vuole rafforzare e consolidare la nostra appartenenza a Lui.
 Che meraviglia! Abbiamo con noi il Consigliere ammirabile…il Dio potente…il Principe della pace…
 Mettiamo tutto nelle sue mani. E’ l’Unico che  sa trasformare le tenebre in luce e  condurci per la  via della pace….
In quest’anno della fede alimentiamo la certezza dei suoi infiniti compimenti e della sua eterna fedeltà.  Vi abbraccio con grande affetto. Rita 

Feliz Natal!



É Natal.
Tempo de fé.
Felicidade nos corações humanos.
Esperança de dias melhores.
Inspirações de amor.
Família reunida.
União cristã.
Encontros acontecendo.
Festa preparada.
Estrela brilhando,
Cristo nascendo.
Tempo preparado, para vê-lo chegar.
Céu aplaudindo.
Caminhos se abrindo.
Vida florindo.
Mundo sorrindo.
Fraternidade se manifestando.
Gente perdoando.
Mãos se juntando.
Humanidade agradecendo.
Tudo é prece.
E momento de paz.
Ele veio para nos salvar...
Por isto
É Natal!
BOAS FESTAS E FELIZ ANO DE 2013!
SÃO OS VOTOS DE: GILBERTO E FAMÍLIA!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Parabéns Gilberto!


OLÁ MEUS AMIGOS E AMIGAS!

NESTE TEMPO LITÚRGICO DE ESPERA DO RETORNO DE CRISTO, ELE QUIZ NA SUA BONDADE E MISERICÓRDIA PRESENTAR A MINHA FAMÍLIA COM MAIS UM MEMBRO. O NASCIMENTO DE UMA CRIANÇA NOS FAZ LEMBRAR DO NASCIMENTO DO PRÓPRIO CRISTO. E A VIDA SEMPRE É UM SINAL DE ESPERANÇA NUM FUTURO MELHOR E MAIS JUSTO PARA TODOS.

SENDO ASSIM, LHES APRESENTO MINHA SEGUNDA FILHINHA: MARIA ALLANA.

ABRAÇOS E UMA BOA PREPARAÇÃO PARA ACOLHER MELHOR JESUS NA MANJEDOURA DOS NOSSOS CORAÇÕES...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Festa da Imaculada Conceição de Maria – 08 de dezembro


Sou verdadeira Mãe de um Deus que é Filho,
E sou sua Filha, ainda que ao ser-lhe Mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho,
E eu nasci no tempo e sou sua Mãe!

Ele é meu Criador e é meu Filho
E eu sou sua criatura e sua Mãe.
Foi divinal prodígio ser meu Filho
Um Deus eterno e ter a mim por Mãe.

O ser da Mãe é quase o ser do Filho
Visto que o Filho deu o ser à Mãe
E foi a Mãe que deu o ser ao Filho

Se, pois, o Filho teve o ser da Mãe,
Ou há de se dizer manchado o filho,
Ou se dirá Imaculada a Mãe!

A Imaculada Conceição de Maria é um dogma da Igreja, proclamado por Pio IX, em 08 de dezembro de 1854. A tradição desta festa e a devoção à Nossa Senhora da Imaculada Conceição remota ao século VIII.
Nela celebra-se a preservação de Maria da mancha do pecado, pois, em seu corpo Jesus se encarnou e tomou a forma humana. Nossa Senhora é reconhecida pela Igreja e por seus fiéis como aquela que foi preservada por Deus, para que Ele pudesse fazer de seu útero, Sua primeira morada. 
Jesus Cristo foi, pois, gerado e gestado de forma admirável, dentro de um corpo imaculado, como que para preservar o Menino do contato com o pecado e, assim, revelar Sua divindade.
Que este mistério possa ser um chamado a também nos preservarmos de tantos males que afligem nossos corações e nossos organismos para sermos dignos de fazermos nossos corpos verdadeiros templos do Espírito Santo.
Textos Litúrgicos da Festa da Imaculada Conceição:
Gn 3, 9-15.20
Salmo 98/97
Ef 1, 3-6.11-12
Lc 1, 26-38
Feliz Festa da Imaculada a todos os Membros
e amigos da Família de Sant’Ana!

São os votos da Equipe Provincial do MdE – Recife - PE

sábado, 8 de dezembro de 2012

Igreja de Nossa Senhora da Conceição



Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Nova Parnamirim

Este é um dos títulos que mais dignificam e engrandece Nossa Senhora.
Nossa Senhora, por ser filha de Adão e Eva, deveria estar sujeita ao pecado original, mas foi preservada por Deus quando Ele a destinou como do seu Filho. Assim, a ela foram antecipados os frutos da redenção de Cristo, sendo a primeira a receber a plenitude da benção de Deus que se manifestou na Morte e Ressurreição de Cristo.
Em 1830 Nossa Senhora apareceu a Catarina de Labouré e pediu que mandasse cunhar uma medalha com a imagem da Imaculada Conceição e a seguinte inscrição "Maria concebida sem pecado, rogai por nós". Em 08 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX proclamou solenemente o dogma da Imaculada Conceição.

Nossa Senhora da Conceição

ORAÇÃO

Santíssima virgem, Maria Imaculada,
Vós que fostes concebida sem pecado original,
e escolhida por Deus para sua Mãe,
olhai por Vossos filhos neprotegei-nos
com Vosso divino Manto.
Ó puríssima Virgem Maria, por Vossa Conceição Imaculada, 
alcançai-me a graça que tanto necessito (citar a graça)
Concedei-me a graça de vos louvar, ó Santa Mãe de Deus,
e intercedei junto a Vosso Filho,
para que eu vença todas a tentações e evite o pecado.
Fazei-me, ó bondosa Mãe, viver como digno filho Vosso.
Não desprezei as minhas súplicas e livrai-me todos os perigos.
Assim seja! Amém!

Nossa Senhora da Conceição rogai por nós.
Santa Mãe de Deus olhai por nós.
Virgem Imaculada sede nosso amparo.

sábado, 1 de dezembro de 2012



ADVENTO 2012
"SEJA IRREPREENSÍVEL A SUA CONDUTA ENTRE OS GENTIOS" (1 Pd 2,12)

Irrepreensível”: palavra difícil e, sobretudo, de responsabilidade! Vou dizer-vos: por tudo aquilo que faz ou como vive, ninguém pode mudar qualquer anotação; ou levantar-se contra criticas ou reprovações de qualquer tipo. Em resumo: não precisa ter medo.
         Uma conduta irrepreensível pode, portanto, parecer uma tarefa difícil; mas os Apóstolos, em suas cartas, parecem não conhecer outro tipo de recomendação. Mesmo Pedro insiste: “esforcem-se para que Deus os encontre sem mancha e sem culpa, vivendo em paz.” (2Pd 3, 14) e “assim como é santo o Deus que os chamou, também vocês tornem-se santos em todo o comportamento” (1Pd 1, 15).
          Mesmo sabendo que o seu povo está firme na verdade que possuem, Pedro preocupa-se para que, mesmo depois de sua morte, eles não se esqueçam de suas exortações. (2Pd 1,12-15).

           “Manter-se acordado” com exortações semelhantes, é uma ânsia que acompanha também muitos ensinamentos de Paulo. Ele deseja a santidade de vida do cristão: “Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis diante dele” (Ef 1, 4). Pressionando os Filipenses, recomenda a orientar para o melhor e ser “íntegro e irrepreensível” para o dia de Cristo (1,10). Por isto, façamos “tudo sem murmuração e sem críticas. Sejamos irrepreensíveis e simples..." (2, 14-15).
            Aos Colossenses recordará que Deus os reconciliou para serem, agora, santos, imaculados e irrepreensíveis diante dele (1, 22).
            Aos Tessalonicenses, Paulo mostra-se como “pai” com seu comportamento santo, justo e irrepreensível, para que eles também se comportem de maneira digna daquele Deus que os chama à sua glória. (1Ts 2, 10-12). Portanto, estejam “ firmes e irrepreensíveis na santidade diante de Deus” (1Ts 3,13) .
             Enfim, afetuoso, deseja: “Que o Deus da paz conceda a vocês a plena santidade. Que o espírito, alma e corpo de vocês sejam conservados de modo irrepreensível para a vinda de nosso Senhor.” (1Ts 5, 23).
             Também Tiago deseja... “sejam perfeitos e íntegros, sem nenhuma deficiência”. (Tg 1, 4).
              E até mesmo em uma breve carta como a de Judas, esta atitude é recomendada: “que o Senhor vos preserve de qualquer falta para que vocês compareçam diante de sua glória, sem defeitos e na alegria.” (24)
              Mais forte é João: “sabemos tê-lo conhecido, se observarmos os seus mandamentos. Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre os seus mandamentos, é mentiroso e a Verdade não está nele” (1Jo 2, 3-4).
              O Apocalipse, ao invés, enfatiza os frutos de um comportamento fiel e perseverante, “de quem tem ouvidos, isto é, quem escuta aquilo que o Espírito disse à Igreja” (2 e 3).   
         
               Mas o pedido de uma conduta santa encontra sua raiz na fé dos Patriarcas: para Abraão, Deus falou: “caminha na minha presença e sê perfeito” (Gn 17, 1).  Isaac caminhará com o Senhor, obediente e homem de paz, (Gn 22, 7-10). Muito atormentado foi o caminho de Jacob, mas o conduzirá a uma “benção” celeste! (Gn 28, 12-15 e 32, 27-30).
              Depois com Moisés, se dará a revelação e o convite para a “aliança” com Deus, que ama o seu povo e está perto, para conduzi-lo à ...santidade!
               “Assim ordenará a toda a comunidade – dirá Deus a Moisés – sejam santos porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. (Lv 19,2).
               O comprometimento do povo?...
               “Escutar” cada dia aquela “palavra” que lhe queimará a alma! Sim, Israel, tu amarás o Senhor Deus com todo o teu coração, com toda a alma e com toda a tua força. (Dt 6,4-5).

                De tudo o que foi revelado (... e ainda não é tudo) parece evidente o motivo de tanta insistência por parte dos apóstolos nesta recomendação, isto é, um comportamento irrepreensível: a vida de cada homem se concluirá “diante de Deus” no “dia do Senhor”, quando com todo o coração, com toda alma, com todo o nosso ser, seremos revestidos da mesma caridade divina e este abismo, torna-se louvor sem fim da glória de Deus! (Ef 1,12)
              Este é o sentido da vida que os apóstolos não se cansam de testemunhar, de anunciar: mesmo antes da criação, o homem é um “predestinado” a viver a mesma hereditariedade do Filho eterno de Deus! (Jo 17, 24-26)

               Mas não basta! O empenho de “manter acordados” os fiéis – como disse Pedro, (2 Pd 1, 12-13) – recordando sempre “quais são as riquezas da glória dessa herança” (Ef 1,18) e que responsabilidade de “dever agradar a Deus”, conhecendo que a “sua vontade é... a nossa santificação” (1 Ts 4,1. 3), evidencia outra preocupação dos apóstolos, que não podem silenciar: a história é atravessada por um inimigo!
               Isto está em vigor, o “mistério da iniquidade” (2Ts 2): deve vir primeiro a apostasia, depois aparecerá o homem ímpio, o filho da perdição "...
               Os apóstolos não temem: o Senhor está conosco, nós o vimos, possuímos seu “pensamento”, com Ele dividimos os “sentimentos”, somos movidos por seu amor ao revelar-nos “deixa que os mortos enterrem seus mortos” (Mt 8,22), incessantemente, a misericórdia de Deus.
               Portanto, não ignoram as “maquinações de satanás” (2 Cor 2,11), mas tremem ao pensar que os seus fiéis possam “cair em qualquer tentação” (Mt 26,41). Compreende-se neste propósito, a preocupação de Paulo: “não podendo mais suportar, mandei colher informações a respeito de vossa fé, temendo que o Tentador vos tivesse seduzido, tornando em vão o nosso trabalho.” (1 Ts 3,5).
               Torna-se, então necessário um comportamento “irrepreensível”, para desmascarar a cilada de tal adversário.
               “Homicida desde o princípio – revela Jesus – e pai da mentira, porque não perseverou na verdade”.(Jo 8,44). “Como um leão rugindo - confirmará Pedro – vai procurando a quem devorar” (1Pd 5,8).
                Odeia Deus, espalha divisão, é “forte em iludir”...

                Para João é o “anticristo” (1Jo 4, 1-6); seduz e engana os homens para depois acusá-los diante de Deus e com sorriso infernal, blasfema e acusa Deus diante dos homens. É o terrível “dragão do Apocalipse” (12), o “príncipe do mundo" (Jo 14,30). Por inveja, causa destruição e guerra; trevas e morte (Sb 2, 24). Para sua decepção tudo se torna tão fugaz; tudo se corrompe e se dissolve: céu e terra passam com um estrondo. (2Pd 3, 9-13).
               “Não restará pedra sobre pedra que não seja arruinada...” (Mt 24,1-2). Mas o diabo não tem nenhum poder sobre Jesus! O Senhor o destruirá com o sopro de sua boca e surgirá o esplendor de sua vinda!

                Não obstante a dureza de Satanás que de bom grado iria arrastar a nossa pobre história ao inferno, os sofrimentos do tempo presente nada são para comparar-se à glória futura. As dores do mundo, segundo a feliz intuição de Paulo, não é evidência de uma falha, mas sim um sinal de que o universo está se preparando para um nascimento. A criação geme, mas para dar à luz: novos céus e nova terra! ...(Rm 8, 18-23).
                 Portanto, com impaciência, os atuais sofrimentos estão esperando a revelação dos filhos de Deus; a última e definitiva vitória de Cristo, que sentado na glória do Pai, pode interceder e “resgatar-nos deste mundo perverso” (Gl 1,4).
                  Também se “no presente não vemos ainda todas as coisas que lhe estejam submissas (Hb 2,8) – em virtude do poder que tem de submeter a si todas as coisas – todavia o seu amor atrai-nos e se transforma para o dia final, conformando nossos corpos humilhados, ao seu corpo glorioso” (Fl 3, 21)

                   Advento é, portanto, tempo de vigiar: este evento vai acontecer!

                   Como nos encontraremos “qualquer dia” diante de Deus?
                   Cara irmã ou irmão, em que ponto está teu caminho de “santificação?”
                   Advento é também tempo de sobriedade: para tratar seriamente, tenhamos atitudes de conversão. É necessário um exame acurado e profundo da vida, para suplicarmos ao Senhor cura e salvação.
                   O apóstolo pode ajudar-te. Paulo vê o desencadeamento de nossas paixões, o abandono da verdade, o desprezo do conhecimento de Deus! Podes começar a examinar-te sobre aquele... elenco de Romanos 1, 28-32.
                   Para Paulo, é central na vida o mistério pascal; confessará: “Cristo me amou e deu sua vida por mim: agora vive em mim!” (Gl 2, 20). Mas Cristo morreu por todos no tempo previsto (Rm 5, 6-8), eleito para servir como instrumento de espiação... no seu sangue (Rm 3, 25).

...”pagando alto preço pelo teu resgate! (1 Cor 6,20; 7,23) agora somos seus” (1 Cor 3, 21-23).

                 Por isso o apóstolo sofre “ciúme divino”: eu os entreguei a um  “esposo” único! (2 Cor 11,2). “O teu corpo não é para a imoralidade e, sim para o Senhor; é templo do Espírito Santo” (1 Cor 6, 12-19).
                 Você está consciente da desordem sobre a vida sexual?
                “Você foge da fornicação?”
                  Quanto e como você vive sua pertença a Cristo? (Rm 7,4 e Gl 3,29).

                  Não é o mais graves entre os pecados, mas, entretanto, Paulo frequentemente adverte sobre o respeito ao próprio corpo como ao corpo do outro e vê a fornicação como a que ocupa o primeiro posto entre as obras da carne. (Gl 5,19 e 1Cor 5,11).
                 Assim sobre os pecados cometidos pelo povo no deserto – gravíssimos –  Paulo só mostra o número dos caídos os que praticaram a fornicação (1Cor 10,1-13). Tem medo de ter que chorar sobre muitos fiéis ainda não convertidos de impurezas, de prostituição e lascívia. (2Cor 12,21).
                 Cegueira, ignorância, dureza de coração, insensibilidade, entregaram-se “a toda sorte de impurezas com ávida insensibilidade” (Ef 4,18-19).
                Paulo não tolera que os seus fiéis venham a ser feridos e enganados a propósito do comportamento com seu próprio corpo: “Deus não te chama à impureza, mas à santificação” (1Ts 4, 2-8). E quanto à fornicação e qualquer espécie de impureza e cupidez, nem sequer se fale entre vós” (Ef 5,3-4).

              Mas o apóstolo se preocupa que seus fiéis cometam outro grave pecado: “o amor ao dinheiro. É a raiz de todos os males. Porque nada trazemos para este mundo e nada podemos levar. Então, quando tivermos o que comer e o que vestir, contentemo-nos com isso”. (1 Tm 6, 7-10)
             A pobreza ensinada e abençoada pela palavra e pelo exemplo de Jesus, continua a ser um compromisso constante na pregação apostólica: Tiago, Pedro e João como um sinal de comunhão com a missão de Paulo, rezarão para lembrar dos pobres (Gl 2, 9-10). Será grande , portanto, o zelo de Paulo em organizar uma coleta para a igreja de Jerusalém: eles não querem que seja uma “mesquinhez”! (2Cor 8 e 9, 5-7). Mas uma “dádiva alegre”: quem semeia com generosidade, com generosidade colherá. Ordenará, mesmo que “cada primeiro dia da semana, deve se por de lado o que se foi capaz de economizar”. (1Cor 16,1-2).
             O desejo pelo dinheiro é uma triste herança de nossa natureza egoísta e medrosa: se não mortificado, degenera em “avidez insaciável que é idolatria!” (Col 3,5).
             Formando os seus colaboradores, Paulo recomenda que não sejam gananciosos para o ganho (Tt 1,7), mas sim “admoestai os ricos deste mundo a não ser orgulhosos, nem a confiarem na incerteza das riquezas” (1 Tm 6, 17-19). Em vez disso, ficai rico em boas obras...
             Recorda-te da palavra de Jesus: “acumula no céu e onde estará o teu tesouro, estará teu coração” (Mt 6, 19-21).

             Paulo é também severo com aqueles que continuam viciados em mentir: dificuldade! E raiva: não dar lugar ao diabo que quer insinuar-se sempre com “conflitos, discordâncias, desordens, divisões...” (Ef 4, 25-31 e 2 Cor 12,20).
             E que ninguém roube mais! Nem usem palavrões. Empenhai a vossa honra   a viver em paz, ocupai-vos dos vossos negócios e trabalhai para levar uma vida decente, para não precisar de ninguém. (1 Ts 4, 11-12)...

             Portanto, vigia atentamente a tua conduta; aproveita do tempo presente, porque os dias são ruins... também o salmista te recorda: você pode se tornar irrepreensível se você estiver livre do “grande pecado”, o orgulho! (sl 19). No entanto, passa a cena deste mundo (1 Cor 7, 29-32), tudo é muito breve e precário: saber, portanto, entender a vontade de Deus (Ef 5, 15-20).
            

“ De resto, fortalecei-vos no Senhor e no vigor de sua potência”  “Ef 6, 10-11).


                                         Com paternal afeto

                                                                                                 Don Sérgio  

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ADVENTO



"PREPARAI OS CAMINHOS DO SENHOR, ENDIREITAI SUAS VEREDAS, TODO HOMEM VERÁ A SALVAÇÃO DE DEUS" 

Caríssimos irmãos e irmãs,
                        Louvamos e agradecemos ao Senhor pelas muitas oportunidades que Ele oferece, para verificarmos o nosso caminho e nos prepararmos para o encontro com Ele.
                        Espero poder escrever mais para vocês. Desta vez limito-me a dizer o quanto é importante neste tempo de Advento    “... suplicar ao Senhor a cura e salvação” e verificar    ““... como está nosso caminho de  “santificação”, conforme nos ajuda a refletir D.Sérgio em sua catequese.
                        Enfrentando o calor escaldante deste ano, o Senhor nos deu a força para conduzir os vários cursos de exercícios espirituais que, como sempre, semearam no coração dos participantes tanta força e alegria no Senhor.
                        Também neste ano não nos faltou sofrimentos pelas doenças e morte de alguns caríssimos irmãos e irmãs, que lhes dou conhecimento: Calogero, de Temini Imerese; Maria, de Barrafranca; Adriana de (Morena) Roma; Selma, de Recife. Também Juan e Teresa, de Tula (México) pela perda de sua amada filha Veridiana, de 29 anos. No dia de Todos os Santos o nosso caríssimo Nezinho, de Recife, que juntamente com Antônio de Pádua participou de nossa Primeira Assembleia. Peçamos ao Pai para que acolha em seus braços estes nossos amados irmãos e irmãs que nos precederam, acreditando e esperando em seu encontro com Cristo Ressuscitado e dê a todos nós a força necessária para enfrentarmos tudo quanto a vida nos reserva, seguros de que a nossa verdadeira pátria é o Céu.
                        Agora devo voltar para casa, mas graças ao Senhor minha nova residência não é longe do velho domicílio, trocou somente o número: VIA ANTONINO SALINAS, 13 – 00178 – ROMA. O número do telefone é o mesmo: 067230640. Aqueles que desejarem viver dias de oração e de fraternidade serão bem-vindos.
                        Neste ano da fé encantemo-nos sempre pelo Carisma ao qual fomos chamados, abandonando nossa vida à fidelidade de Deus, como fizeram nossos pais, Sant’Ana e São Joaquim, como educaram sua filha Maria e como viveu Madre Rosa.
                        Desejo-lhes um bom caminho de Advento e um Santo Natal do Senhor.
                        Abraço-vos com grande afeto         Rita

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Nossa Senhora da Apresentação



A históriaA história da Padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se na tradição oral. Não um documento registrando a chegada da sua imagem às margens do rio Potengi. É importante salientar que, mesmo sem ter aqui uma imagem, Nossa Senhora da Apresentação é a Padroeira desde os primórdios da vida cristã da comunidade natalense. Em 1990, escremos, de Brasília, uma carta ao monsenhor Severino Bezerra, chanceler da Cúria e historiador da Arquidiocese de Natal, fazendo-lhe algumas indagações sobre o orago de Natal. Na sua carta resposta, ele nos fez a seguinte revelação: "Em 29 de março de 1718, antes da chegada de Nossa Senhora da Apresentação, num inventário por morte de Joana de Barros, em Goianinha, entre as dívidas deixadas pela falecida está: esmola de 5.000 (cinco mil) réis à Nossa Senhora da Apresentação. Só 35 anos depois foi o encontro da imagem" (Carta datada de 20 de maio de 1900.
Corrobora esta revelação o que Frei Agostinho de Santa Maria escreveu num livro publicado, em Lisboa, em 1722, citado pelo historiador Luís da Câmara Cascudo: "Na capela-mor daquela matriz se colocou pouco depois um grande e famoso quadro de pintura, em que se vê o mesmo mistério da Senhora historiado... A sua festividade se lhe celebra em 21 de novembro, que é o dia em que a Senhora foi oferecida ao Senhor da Glória". (1980:122).
Conta a tradição que na manhã de 21 de novembro de 1753, pescadores encontraram na margem direita do Rio Potengi, na confrontação da Igreja do Rosário, um caixote que estava encalhado numa pedra. Quando abriram-no, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.
A referida imagem tinha uma mão estendida, aparentando sustentar alguma coisa. Logo, deduziram que fosse um rosário. Avisado sobre a novidade daquela descoberta, o vigário da Paróquia, Pe. Manoel Correia Gomes pressurroso, dirigiu-se ao local e, incontinenti, conduziu o vulto para a Matriz, ciente de que se tratava de um ícone de Nossa Senhora do Rosário. Entretanto, como 21 de novembro é, no calendário litúrgico da Igreja Católica, o dia em que se festeja a apresentação da Mãe de Jesus no Templo, deram à imagem que apareceu no Rio Potengi o nome de Nossa Senhora da Apresentação.
A esta altura, é oportuno lembrar que a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo foi instituída pela Igreja Católica no ano de 1571.
Registra-se ainda a tradição que, no caixote que trouxe a imagem de Nossa Senhora, estava escrito: "No ponto onde der este caixão não haverá nenhum perigo" .
(De autoria do professor e historiador Itamar de Souza,
publicado no Fascículo "Nova história de Natal" - Diário de Natal

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Saudade eternas Senhor Nezinho



Caros irmãos do Movimento da Esperança, paz e bem!

Ontem a nossa Igreja celebrava o dia de todos os Santos. E foi nesse dia que Deus escolheu para o nosso irmão Manoel Vitorino (Sr. Nezinho) voltar a casa do pai.
Nesse dia a Igreja não apenas celebra a santidade de um cristão que se encontra no céu, mas também de todos nós, povo peregrino que caminha rumo ao reino de Deus. Isto para mostrar concretamente, a vocação universal de todos a felicidade eterna.
Todos os fieis cristãos, de qualquer estado de vida, são chamados a plenitude da vida cristã e a perfeição da caridade. Todos são chamados a santidade: "Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito." (Mt 5, 48) "A perfeição cristão só tem um limite: ser ilimitada."
Nosso irmão Nezinho foi um homem de fé, esperança e caridade! Virtudes essas que eram naturais em seu modo de sentir e agir. Sempre com um sorriso acolhedor e uma simpatia nata acolhia atodos como irmãos queridos.
Querido irmão Nezinho irás continuar vivo em nossas memórias e serás sempre lembrado com muito amor e carinho por todos nós! Cremos e confiamos na infinita misericórdia de Deus que ontem estava te esperando de braços abertos para te acolher no seu Reino Eterno de amor e paz.
De agora em diante serás para nós intercessor junto a Jesus. Com certeza te encontrarás com Sant'Ana, com Maria, com Madre Rosa, com Padua e com irmã Lucilia e juntos estaram sempre a interceder por todos nós família de Sant'Ana, mãe da Imaculada.
Senhor Nezinho e todos os Santos de Deus, rogai por nós!
Eternas saudades dos irmãos do Movimento da Esperança - Nordeste - Brasil

Seu Nezinho - saudade



Saudade

“Saudade é solidão acompanhada,
É quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Pablo Neruda




domingo, 21 de outubro de 2012

Ano da Fé

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem a avés da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

2.    Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude» . Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.

3.    Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.

4.    À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II, com o objectivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. Esta obra, verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II, foi desejada pelo Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985 como instrumento ao serviço da catequese e foi realizado com a colaboração de todo o episcopado da Igreja Católica. E uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por mim, precisamente para o mês de Outubro de 2012, tendo por tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, proclamou um semelhante, em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, «uma autêntica e sincera profissão da mesma fé»; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira «individual e colectiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca». Pensava que a Igreja poderia assim retomar «exacta consciência da sua fé para a reavivar, purificar, confirmar, confessar». As grandes convulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente a necessidade duma tal celebração. Esta terminou com a Profissão de Fé do Povo de Deus, para atestar como os conteúdos essenciais, que há séculos constituem o património de todos os crentes, necessitam de ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado.

sábado, 20 de outubro de 2012

Mensagem de Gilberto





Cara Ir. Rozangela e amados irmãos, realmente esse nosso encontro foi uma belíssima Experiência de Deus. Deus providenciou tudo. A palestra do Padre Pedro Jorge, que substituiu Padre Paulo Sérgio, que infelizmente não pode comparecer, foi um grande incentivo para todo o andamento do encontro. Pois durante os momentos que tivemos juntos sempre fizemos referências a sua palestra. Parece ter despertado bons sentimentos em todos e incentivado a assumir com mais vigor sua missão de batizados.

Outros pontos fortes: - Procissão e Missa à Nossa Padroeira do Brasil, Nossa Senhora  Aparecida. Celebração viva e cheia de fé. Outro ponto positivo foi a nossa partilha da caminhada de 2012. Sentimos que os Membros estão mais identificados como o Carisma e Espiritualidade do MdE e que cresceram muito na fé e na atuação como Membros do MdE em suas Paróquias.  Outro ponto forte na noite do sábado foi a nossa ida à Matriz de São José. Eles gostaram muito e tivemos a oportunidade de ser apresentados a todos. O Pároco Padre César veio depois nos cumprimentar pelos trabalhos que realizamos como Movimento na Paróquia. E um dos pontos novos e mais cheios de emoção, entusiasmo  e alegria de todos foi a nossa Missão realizada na Comunidade Madre Rosa no Domingo. Primeiro tivemos um momento de oração de envio. Uma Equipe saiu para visitar nosso irmão Nezinho que esta em casa, mas ainda acamado. Lá oraram pela sua cura física e espiritual. Ele ficou muito emocionado e demonstrava confiança em Deus, até dando forças ao nosso irmão Felipe, que perdeu sua esposa recentemente. Os demais foram em dois a dois, três a três e teve grupo com  cincos membros de porta em porta evangelizando as famílias. O mais surpreendente era a ansiedade de alguns membros que ainda não tinham feito essa experiência de missão. Como vão nos receber? O que dizer as famílias? Mas confiantes no que tínhamos orando ao Pai antes na oração de envio e com um esquema que nossa irmã Judite havia preparado; saímos alegres para Anunciar a Boa Nova de Jesus a todos. Minha irmã foi uma bela e gratificante experiência! Visitamos muitas famílias e muitos irmãos nossos de outras Religiões! E para surpresa nossa todos nos acolheram muito bem. E alguns ficaram muito surpresos por ver nós católicos evangelizando. Teve um que foi visitado por mim, Helena e Tereza do Grupo da Casa Provincial que era Evangélico e tinha na sua casa um salão no qual realizava seus cultos. E nos acolheu tão bem e nos fez sentar, chamou toda a sua família e passamos alguns minutos conversando sobre Deus e suas maravilhas. Foi um diálogo Ecumênico. Jesus é o único Caminho que nos leva ao Pai. Existe uma só fé, um só Batismo e um só Senhor e Pai de todos. Essa é nossa fé. A maneira como buscamos seguir Cristo é que difere de uma religião para outra. Mas todos buscam por caminhos diferentes chegar ao um mesmo lugar, ou seja, ao Centro onde Jesus se encontra para nos acolher como um Salvador misericordioso. As partilhas foram muito motivadoras e todos agradeceram a Deus e a Equipe pela iniciativa. Como nossa Irmã Irajá dizia, este encontro foi um Marco para irmos além, nos lançarmos a águas mais profundas.

Que Deus, possa fazer com que a luz do Espírito Santo possa sempre permanecer acesa na vida de cada irmão e irmã. E que possam sempre com muito amor e dedicação expressar a todos as maravilhas que Deus já realizou e continua realizando em suas vidas. Para isso, é importante permanecer como Discípulos aos pés do Senhor para escutar a sua Palavra que liberta e salva e viver sua vida e missão baseados nesta Palavra que nos ensina como ser e agir no mundo.

Que Deus abençoe cada irmão, cada irmão do MdE e todos os Membros da Família de Sant'Ana, especialmente as nossas irmãs Filhas de Sant'ana, que sempre como Mães zelosas estão sempre preocupadas com a nossa salvação e organização dos grupos.

Que Deus abençoe a nossa Coordenadora Geral Rita de Maggio, que Deus escolheu para difundir o Carisma da Beata Madre Rosa entre os Leigos. Que possamos ser e viver de verdade a profecia de sermos os “Cem Braços” que Madre Rosa deseja para fazer Jesus conhecido e amado por todos. E ser presença salvadora na vida daqueles que estão esquecidos, abandonados e desprovidos da fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Amém!

Abraços a todos com carinho e desejo que os frutos dessa experiência sejam bons e que sejam um vírus de amor, ou seja, contagie a todos, especialmente as famílias dos membros do Movimento da Esperança, pois a nossa primeira terra de Missão é na nossa própria família. O Movimento é chamado a evangelizar a partir da própria família! É família, evangelizando famílias. E assim, o Reino de Deus vai se expandindo e se tornando presente cada vez mais. Assim Seja!

Deus os abençoe todos pelas intercessões de Sant'Ana e São Joaquim, de nossa Mãe Maria e São José e de nossa Beata Ana Rosa Gattorno onde todo esse Elã de Amor começou. Amém!

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Pela Equipe Territorial do MdE Nordeste Brasil: Gilberto

Mensagem de Irmã Rozangela

Queridos irmãos,

Parabenizo a cada um de vocês pela feliz realização do encontro provincial.
Em contato com alguns irmãos que retornaram ao Recife, e acolhendo partilhas e ressonâncias, constatei que foi uma belíssima experiência. PARABÉNS!

DEUS OS SUSTENTE E ABENÇOE SEMPRE MAIS!


Ir. Rozangela (FSA)

 Javé, eu te agradeço de todo o coraçãoproclamando todas as tuas maravilhas “.
                                                                                                                      Salmo 9,2

“A EXPERIÊNCIA DE SERMOS IRMÃOS EM JESUS CRISTO”



   Caríssimos irmãos e irmãs ,
                                                             é com grande saudade e alegria que saúdo todos vocês aqui reunidos, Movimento, Filhas e Filhos da Santa Mãe, neste XXI Encontro do Movimento da Esperança, do Território Nordeste do Brasil. Parece-me que foi ontem, ter estado com vocês e, ao invés, já se foi um ano. O tempo passa rapidíssimo! Mas é sempre viva e palpitante a experiência que o Senhor me fez viver com vocês. Conservo tudo ciumentamente no meu coração.  Recordo-me de todos e cada um foi e é um grande dom de Deus para mim. Sintam-me  com vocês,  porque eu estou perto com a oração e o meu grande afeto.
            O tema que escolheram para este Encontro quer ajudar-nos a crescer sempre mais na dimensão de  “família”, uma das características do Carisma que somos chamadas a viver e a encarnar.
As palavras de Jesus, como verdadeiro Mestre, nos indicam a “fonte” de onde brota o amor verdadeiro, para ser verdadeiros “irmãos em Cristo”: “Permanecei em mim como eu em vós… Assim como o Pai me amou também eu vos amei. Permanecei em meu amor. Isto vos mando: Amai-vos uns aos outros”  (Jo 15,4.9.17). “Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, a fim de que todos sejam um. Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade”  (Jo 17,21.23).
Jesus não quer um “pouco”, ele nos chama à perfeição no amor. O chamado à Família de Sant’Ana, como Movimento da Esperança, é um grande dom para todos nós, para que possamos ser ajudados a viver tal dimensão, vivendo o Carisma que o Pai mesmo doou a Madre Rosa.
            No Documento de Base,  nos números 26 e 27, pág 11, lemos:
            “A Família de Sant’Ana é uma realidade constituida por pessoas que, numa resposta de fé a um apelo carismático comum e consciente de ser membros da mesma família, criam vínculos de amizade na caridade fraterna «…sabes qual deve ser o emblema da minha família? O amor fraterno com o qual [os meus filhos] devem estar unidos  entre eles» e alimentam a esperança de alcançar o mesmo ideal.
            E’ de fato a presença de Sant’Ana, mãe da Imaculada, que confere à Comunidade [e ao Movimento] a sua característica de fogo doméstico, já que a Família da Mãe é o seu modelo inspirador: “O  meu Instituto [o Movimento] não é outra coisa senão uma estensão da minha família: Deus vos suscitou para que em vós continuemos a viver nós: eu, tua Mãe, Joaquim e Maria Imaculada”.
            Madre Rosa, chamada a viver em primeira pessoa o Carisma, e experimentando na sua própria vida toda a fraqueza humana e a inveja do maligno, nos exorta: “Rezai e amai-vos todos com um mesmo amor, e procurai alcançar essa bela unidade de pensar, de agir; tendei a um centro que é Deus. A verdadeira caridade e amor para convosco deve ser tão sincero, que o bem próprio deve ser também desejado para com os irmãos. Se vos tornardes assim, o Espírito de Deus reinará em vós pela eternidade. Amai-vos, e a caridade seja a que vos acompanhe em todas as vossas ações”.
O Estatuto nos seguintes artigos nos indica o percurso: 17, 24, 25, 26, 27 e 28.
A nossa  natureza humana ferida pelo pecado, não é capaz de viver como “verdadeiros irmãos em Cristo”, eis então a importância da oração, da escuta da Palavra de Deus, da Confissão, da Eucaristia, da perseverança no caminho do Movimento. São Paulo nos recorda que a nossa capacidade vem de Deus: quanto mais estamos ancorados Nele, mais nos tornamos capazes de viver em comunhão entre nós,  como nos recorda o Estatuto.
Em 11 de Outubro começou o “Ano da Fé”, querido pelo Santo Padre Bento XVII. Também nós, em comunhão com toda a Igreja, queremos colocar-nos com humildade de coração, para acolher e viver este ano como um ulterior dom do Senhor. O Papa nos diz: “A Fé é companheira de vida que permite de perceber com olhar sempre novo as maravilhas que Deus faz para nós” e ainda: “A Fé é decidir de estar com o Senhor para viver com Ele”.
Abandonemo-nos nos braços do Eterno Pai, deixemo-nos conduzir por Ele, continuemos na fidelidade a Ele: como Abraão, “Pai da Fé”, como o “Pequeno Resto de Israel” e como Sant’Ana e São Joaquim que aliceçaram a sua vida na fidelidade às promessas de Deus; como Maria “Peregrina da Fé” , como Madre Rosa abandonada à Vontade de Deus.
Nestes dias em particular, vivamos em comunhão também com  Madre Maria Luisa e o seu Conselho, as Provinciais,  Delegadas e  todas as Irmãs, reunidas no Kênia para o Encontro Internacional do Instituto. O Espírito Santo possa descer abundantemente sobre cada Irmã para poder discernir a Vontade de Deus, aquilo que é bom e a Ele agrada e é perfeito, para o bem do Instituto, de toda a Família e de toda a Igreja.
Meus amadíssimos irmãos e irmãs, recordo a vocês todos e cada um trago no meu coração. Confio cada um, cada uma Àquele que é potente, para que esteja sempre presente e dê a força necessária para continuar o próprio caminho e ajude a lidar com tudo quanto cada um está vivendo pessoalmente ou na família.
A Santíssima Trindade faça correr nas nossas veias o Amor  que circula entre Eles!
Sant’Ana, Maria e Madre Rosa os acompanhem com o seu materno amor.
O alegre Antonio de Pádua está sempre presente!

Uma caríssima saudação ao Padre Paulo Sérgio. Espero que nasçam muitos grupos do Movimento da Esperança na sua Paróquia...NADA  É IMPOSSÍVEL A DEUS!

Gilberto caríssimo, te desejo este ano sem febre...BOM TRABALHO!!!
E… BOM ENCONTRO PARA TODOS!!!
                                   Abraço-os com imenso afeto. Rita