Caríssimos irmãos e irmãs ,
é
com grande saudade e alegria que saúdo todos vocês aqui reunidos, Movimento, Filhas
e Filhos da Santa Mãe, neste XXI Encontro do Movimento da Esperança, do Território
Nordeste do Brasil. Parece-me que foi ontem, ter estado com vocês e, ao invés,
já se foi um ano. O tempo passa rapidíssimo! Mas é sempre viva e palpitante a experiência
que o Senhor me fez viver com vocês. Conservo tudo ciumentamente no meu coração. Recordo-me de todos e cada um foi e é um grande
dom de Deus para mim. Sintam-me com vocês,
porque eu estou perto com a oração e o meu
grande afeto.
O tema que escolheram
para este Encontro quer ajudar-nos a crescer sempre mais na dimensão de “família”, uma das características do Carisma
que somos chamadas a viver e a encarnar.
As palavras de Jesus, como verdadeiro
Mestre, nos indicam a “fonte” de onde brota o amor verdadeiro, para ser verdadeiros
“irmãos em Cristo”: “Permanecei
em mim como eu em vós… Assim como o Pai me amou também eu vos amei.
Permanecei em meu amor. Isto vos mando: Amai-vos uns aos outros” (Jo 15,4.9.17). “Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, a fim de que todos sejam um. Eu neles e tu em mim, para que
sejam perfeitos na unidade” (Jo 17,21.23).
Jesus não quer um “pouco”, ele nos chama
à perfeição no amor. O chamado à Família de Sant’Ana, como Movimento da Esperança,
é um grande dom para todos nós, para que possamos ser ajudados a viver tal
dimensão, vivendo o Carisma que o Pai mesmo doou a Madre Rosa.
No Documento
de Base, nos números 26 e 27, pág 11,
lemos:
“A Família de
Sant’Ana é uma realidade constituida por pessoas que, numa resposta de fé a um
apelo carismático comum e consciente de ser membros da mesma família, criam vínculos
de amizade na caridade fraterna «…sabes qual deve ser o emblema da minha família?
O amor fraterno com o qual [os meus filhos] devem estar unidos entre eles» e alimentam a esperança de alcançar
o mesmo ideal.
E’ de fato a
presença de Sant’Ana, mãe da Imaculada, que confere à Comunidade [e ao
Movimento] a sua característica de fogo doméstico,
já que a Família da Mãe é o seu modelo inspirador: “O meu Instituto [o Movimento] não é outra coisa
senão uma estensão da minha família: Deus vos suscitou para que em vós continuemos
a viver nós: eu, tua Mãe, Joaquim e Maria Imaculada”.
Madre
Rosa, chamada a viver em primeira pessoa o Carisma, e experimentando na sua própria
vida toda a fraqueza humana e a inveja do maligno, nos exorta:
“Rezai e amai-vos todos com um mesmo amor, e procurai
alcançar essa bela unidade de pensar, de agir; tendei a um centro que é Deus. A verdadeira caridade e amor para
convosco deve ser tão sincero, que o bem próprio deve ser também desejado para
com os irmãos. Se vos tornardes assim, o Espírito de Deus reinará em vós pela
eternidade. Amai-vos, e a caridade seja a que vos acompanhe em todas as vossas
ações”.
O Estatuto nos seguintes
artigos nos indica o percurso: 17, 24, 25, 26, 27 e 28.
A nossa natureza humana ferida pelo pecado, não é
capaz de viver como “verdadeiros irmãos em Cristo”, eis então a importância da oração,
da escuta da Palavra de Deus, da Confissão, da Eucaristia, da perseverança no
caminho do Movimento. São Paulo nos recorda que a nossa capacidade vem de Deus:
quanto mais estamos ancorados Nele, mais nos tornamos capazes de viver em comunhão
entre nós, como nos recorda o Estatuto.
Em 11 de Outubro começou o “Ano da Fé”,
querido pelo Santo Padre Bento XVII. Também nós, em comunhão com toda a Igreja,
queremos colocar-nos com humildade de coração, para acolher e viver este ano
como um ulterior dom do Senhor. O Papa nos diz: “A Fé é companheira de vida que
permite de perceber com olhar sempre novo as maravilhas que Deus faz para nós”
e ainda: “A Fé é decidir de estar com o Senhor para viver com Ele”.
Abandonemo-nos nos braços do Eterno
Pai, deixemo-nos conduzir por Ele, continuemos na fidelidade a Ele: como Abraão,
“Pai da Fé”, como o “Pequeno Resto de Israel” e como Sant’Ana e São Joaquim que
aliceçaram a sua vida na fidelidade às promessas de Deus; como Maria “Peregrina
da Fé” , como Madre Rosa abandonada à Vontade de Deus.
Nestes dias em particular, vivamos em
comunhão também com Madre Maria Luisa e o
seu Conselho, as Provinciais, Delegadas
e todas as Irmãs, reunidas no Kênia para
o Encontro Internacional do Instituto. O Espírito Santo possa descer abundantemente
sobre cada Irmã para poder discernir a Vontade de Deus, aquilo que é bom e a Ele
agrada e é perfeito, para o bem do Instituto, de toda a Família e de toda a Igreja.
Meus amadíssimos irmãos e irmãs, recordo
a vocês todos e cada um trago no meu coração. Confio cada um, cada uma Àquele que
é potente, para que esteja sempre presente e dê a força necessária para
continuar o próprio caminho e ajude a lidar com tudo quanto cada um está
vivendo pessoalmente ou na família.
A Santíssima Trindade faça correr nas
nossas veias o Amor que circula entre Eles!
Sant’Ana, Maria e Madre Rosa os acompanhem
com o seu materno amor.
O alegre Antonio de Pádua está sempre
presente!
Uma caríssima saudação ao Padre Paulo
Sérgio. Espero que nasçam muitos grupos do Movimento da Esperança na sua Paróquia...NADA É IMPOSSÍVEL A DEUS!
Gilberto caríssimo, te desejo este
ano sem febre...BOM TRABALHO!!!
E… BOM ENCONTRO PARA TODOS!!!
Abraço-os
com imenso afeto. Rita
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