O Evangelho nos vem ao encontro e nos lembra que o responsável, aquele que tem mais familiaridade com Cristo Jesus, é um daqueles que o seguem mais de perto, um que mereceu ser por ele considerado "beato" porque escutava a Palavra de Deus e a colocava em prática. (crf. Lc 8, 19-21)
Por isto podemos afirmar que o responsável do Movimento da Esperança é um "Pobre de Deus" que com atento e fiel discípulo, se sente necessitado de escutar para aprender e depois viver, de acordo com as exigências do Mestre e com a mensagem recebida sob o exemplo da Beata Madre Rosa e em correspondência ao dom de Deus na Igreja a todos os membros da família de Sant'Ana.
É um pobre, que vai se formando a viver na simplicidade, na transparência de vida, inclinado a pensar e agir com retidão, sem duplicidade e prevenção e por isto capaz de criar relações de espontaneidade e confiança.
Um pobre que sabe unir à simplicidade tanta prudência, assim com indica Jesus: "sede prudente como as serpentes e simples como as pombas. (Mt 10, 16)
É um pobre que escolhe o caminho da humildade, colocando à disposição dos irmão tudo quanto de bom e de maravilhoso o Senhor fez na sua vida. Testemunha-o com a atitude "daquele que serve" fazendo-se dom recebido e partilhado; aceitando sua criaturalidade e portanto, os seus limites e os seus erros e tudo aquilo que tem ainda de aprender e de conseguir sem fazer disto um enfado.
É um pobre manso que irradia a humildade na doçura do trato, no tom de voz, na harmonia dos gestos, no domínio de si. E por quanto de ascese esta comporta a mansidão, também chamada a virtude dos fortes. Uma força contrária ao autoritarismo, à imposição, ao domínio do outro, assim tão frequente na sociedade. Uma força feita de misericórdia, de bondade, de paciência, capaz de penetrar os corações e de torná-los abertos e disponíveis à mensagem evangélica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário