“NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE DEVEM ESTAR SEMPRE NA PRESENÇÃ DE DEUS. (M.ROSA)
A Oração Perseverante é a base que sustenta a vida espiritual do Responsável do Movimento da Esperança, pois através dela nos tornamos fortes e unidos a Deus. A oração é verdadeiramente o grito do pobre, é o grito da criatura que sente o seu nada diante do Tudo, que é Deus. Antes de ser experiência de Deus, é experiência da própria limitação da criatura, que tudo recebeu e tudo recebe continuamente das mãos dEle. O pobre pode dizer a Deus somente uma coisa: Obrigado! A oração é sempre Dom do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Da nossa parte, surge, então, um espontâneo “obrigado” que exalta e glorifica o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A fonte de nossa oração é Jesus Cristo, Verbo Encarnado, a sua Palavra e o seu exemplo. A Igreja é mestra em oração que nos faz percorrer e meditar, através da Liturgia, todos os mistérios da vida de Jesus. A Igreja nos ajuda também a rezar com as orações litúrgicas da Missa. Ao rezar, a pessoa humana realiza a maior obra possível a uma criatura, pois unida a oração de Cristo, adquire as dimensões da oração dEle.
O ideal a ser vivido no nosso Carisma exige um comum espírito de oferta e de oração, fontes primárias de santidade e de eficácia apostólica. Trata-se de uma oração perseverante, feita na fé e na esperança, num crescente e íntimo colóquio com Deus. A palavra simples mais profunda de Madre Rosa: “Não tenho outro tesouro senão a oração”, resume efetivamente o grande e preciosíssimo tesouro para a santificação pessoal e para o apostolado.
A nossa oração deve ser dirigida sobretudo ao Pai; também ao Filho, sobretudo pela invocação de seu santo nome: “Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor, tende piedade de nós , pecadores”. “Ninguém pode dizer: ‘Jesus é o Senhor’ a não ser no Espírito Santo”. A Igreja nos convida a invocar o Espírito Santo como o Mestre interior da nossa oração. Também nos convida a uma oração regular: orações diárias, Liturgia das Horas, Eucaristia Dominical, Festas do Ano Litúrgico.
A Igreja Apostólica guardou sempre aquele ensinamento de Jesus: “vigiai para não cairdes em tentação” e “pedi em meu nome e o Pai vos concederá...” Logo após o Pentecostes, Pedro compreendeu qual a missão dos Doze: anunciar a “Boa Nova” da Vitória do Senhor Ressuscitado e manter-se em comunhão com Ele através a oração “incessante”. O livro dos Atos nos testemunha como os Apóstolos eram fiéis à Oração Litúrgica; freqüentavam o templo em várias horas do dia, até que, como Jesus, começaram a sofrer perseguições por parte do Sinédrio. A oração dos Apóstolos, como também a oração rezada por Jesus, tinha suas raízes na ... “Palavra de Deus”. O próprio Deus havia nos dado realmente, não só a forma de nos dirigirmos a Ele, mas havia também revelado os sentimentos e estados de ânimos, que o seu Povo teria vivido em sua história. Desta forma, Deus ensina o homem a se conhecer, a perceber aquilo que o agita e perturba; porque se entrega ao desespero ou por qual motivo se exalta. Ao mesmo tempo, faz-lhe entender que Ele, o Deus Salvador, está ao seu lado, sabe escutá-lo, está pronto a intervir... Toda a pedagogia de Deus ao revelar-se ao homem como “fiel aliado”, precioso e indispensável, é narrada no LIVRO DOS SALMOS. O Saltério (Liturgia das Horas), é o único Livro da Escritura que a Igreja nos dá como livro de oração. Se o homem só se realiza na comunhão com o outro, a oração que abre o diálogo entre Deus e o homem será para estes, o relacionamento vital, supremo, indispensável. Através da Oração o homem se torna perfeito, pois no relacionamento com Deus recebe dEle a revelação de sua vontade e com confiança em sua graça busca coloca-la em prática nos seu dia a dia.
gcm.08@hotmail.com
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