"Também vós leigos podeis viver a espiritualidade das Filhas de Sant'Ana; ser os cem braços e chegar lá onde as Filhas não podem chegar" Intuição de Rita de Maggio - 09 de dezembro de 1981


domingo, 13 de outubro de 2013

Mensagem de Rita de Maggio para o encontrão

Roma, Outubro de  2013
“A Nova Evangelização para Transmissão da Fé Cristã”
Meus amadíssimos irmãos e irmãs da querida terra do Brasil Nordeste, o Senhor os reuniu também este ano para o XXII Encontro Territorial, com o tema: “a nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, tema mais que nunca atual.
O tempo corre veloz e são transcorridos já dois anos da minha última ida... Quanta vontade de estar novamente com vocês! Para gozar da amizade de vocês e também para contemplar quanto o Senhor vai operando no caminho de vocês. Asseguro-lhes, porém, que  estou próxima com o meu afeto, a minha oração, a minha gratidão ao Senhor por me ter dado cada um de vocês, como dom precioso do seu amor. Relembro todos, e cada um, cheios de alegria e de entusiasmo, ainda se em meio as tribulações que seguramente não faltam, verdade? Mas, como nos repete o nosso Papa Francisco: “NÃO LHES DEIXEM ROUBAR A ESPERANÇA!”
            Cada dia que passa, me dou sempre mais conta do quanto é grande o dom que o Senhor faz chamando a percorrer um “caminho de fé” para nós no Movimento da Esperança. Nele se cresce na certeza de que não se está nunca só, mas que existe o Senhor que levanta, guia, sustenta nas lutas de cada dia, está sempre do lado; é fortaleza, rocha, libertador, rochedo, escudo e baluarte, potente salvação (Salmo 18).
 Quantas vezes nos acontece de encontrar pessoas angustiadas, sem esperança, depressivas pelas tantas situações difíceis… E que vivem tudo na maior solidão… Não sabem a quem invocar, porque não conhecem o Autor da vida. Somos chamados por isso, a sentir compaixão por essas pessoas que são sempre irmãos nossos, porque filhos do único Pai. São as “periferias”…
Façamos nossa a ânsia de Jesus: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo” (Mc16,15). Entreguemo-nos como Madre Rosa: O’ meu Amor! Serve-te uma vez desse teu mísero instrumento para reavivar a fé e a conversão dos pecadores”. Vivamos o que nos diz o nosso Estatuto: “Reunido como pequena parte do Povo de Deus, pelo Espírito Santo para responder a um chamado gratuito do Pai, o Movimento se esforça para que o divino desígnio de salvação, cada dia mais, alcance todos os homens, de todos os tempos e de toda a terra, colaborando com a Igreja na Obra salvífica do Cristo, em atitude de pobreza de coração, própria de Sant’Ana” ( n.2).
Acolhamos como Igreja a exortação do Papa Francisco no encontro dos Movimentos no Pentecostes: “O valor da Igreja, fundamentalmente, é viver o Evangelho e dar testemunho da nossa fé. A Igreja é sal da terra, é luz do mundo, é chamada a fazer presente na sociedade o fermento do Reino de Deus. Neste momento de crise, estejamos atentos, não consiste em uma crise somente econômica; não é uma crise cultural. É uma crise do homem: aquele que está em crise é o homem! E aquilo que pode ser destruido é o homem! Mas o homem é imagem de Deus! Por isso, é uma crise profunda! Nesse momento de crise não podemos preocupar-nos somente com nós mesmos, fechar-nos na solidão, no desencorajamento, no senso de impotência de fronte aos problemas. Não fechar-se, por favor! Quando a Igreja se torna fechada, adoece, adoece. Pensem em um quarto fechado por um ano; quando se vai, tem odor de umidade, existem tantas coisas que não vão. Uma Igreja fechada é a mesma coisa: é uma Igreja doente. A Igreja deve sair de si mesma. Para onde? Para as periferias existenciais, qualquer que sejam, mas sair. Jesus nos diz: “Ide por todo o mundo! Ide! Pregai! Dai testemunho do Evangelho!” (Mc 16,15). Mas o que acontece se um sai de si mesmo? Pode acontecer aquilo que é possível suceder a todos aqueles que saem de casa e vão pela estrada: um incidente. Mas eu vos digo: prefiro mil vezes uma Igreja incidentada, sujeita a um incidente, do que uma Igreja doente pelo fechamento! Saí para fora, saí”! 
            Peço ao Senhor que nos faça instrumentos dóceis nas suas mãos,  para que possa realizar o seu projeto que tem sobre nós e possamos servir os irmãos, segundo o seu coração, a partir das nossas  famílias; como também no próprio ambiente de trabalho, com os vizinhos de casa, pelas estradas, em qualquer parte…
EXPERIMENTAR  PARA  ANUNCIAR!”
Que Sant’Ana, Maria e Madre Rosa intercedamo por cada um de nós!
Estou com vocês! Quero muito bem a vocês!
Abraço a todos com imenso afeto e muitas saudades!!!  Rita

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