O CREDO: UMA PROFISSÃO DE FÉ

Foi imbuídos com espírito de Fé que os Membros de Grupos do Movimento da Esperança  de Recife se reuniram no dia 08 de Junho para vivenciar mais um Retiro Anual. Contamos com a presença de cerca de 30 Membros e de  Padre Josias da Paróquia da Mangueira, que veio aprofundar conosco o tema: “O Credo: Uma Profissão de Fé!”.

Começamos com a Oração Inicial que nos convidava a entrar no clima de Retiro: Silêncio, Oração, Paz Interior, de Fé para ouvir a Deus que falava a través da sua Palavra e através dos irmãos que eram guiados pelo Espírito santo a dizer Palavras de vida, libertação e salvação.

Logo após a oração o Padre Josias iniciou sua pregação expondo o objetivo de um retiro que é nos colocar de novo na rota certa da nossa vida, ou seja, caminhar para Deus, nosso verdadeiro destino. Mas segundo ele, existem muitos fatores, obstáculos que nos desviam deste caminho de amizade com Deus: o pecado (desobediência aos seus Mandamentos), a busca desenfreada pelo poder, prazer e ter, que tornam as pessoas mais egoístas, buscando os seus próprios interesses. Então para voltar ao caminho certo é necessário, silenciar, voltar para o seu eu interior para encontrar Deus que fala no mais profundo do nosso íntimo. Sendo assim, no retiro somos convidados a nos entregarmos nos braços de Deus, confiar a ele toda a nossa vida. O retiro é um momento oportuno para renovarmos a nossa vida de oração, a nossa espiritualidade. Como vai a minha vida de oração? O meu compromisso com a minha Comunidade Paroquial, com o  meu Grupo? É um momento de olharmos para dentro de nós mesmos, reflexão acerca de nós mesmos. Refletir o meu relacionamento comigo mesmo, com Deus e com o outro, o meu irmão. 

Depois o Padre Josias começou a reflexão sobre o tema e disse que o Santo Padre, neste Ano da Fé, pede aos fiéis para que rezem com mais intensidade  a oração do Credo. Esta é a profissão de fé dos fiéis, ou seja, expressa qual é a verdadeira crença dos fiéis católicos.  E disse que Existem duas formas de se rezar o Credo: a primeira, denominada Credo Niceno-Constantinopolitano, é resultado dos primeiros Concílios Ecumênicos da Igreja: o Niceno, de Niceia, no ano 325, e o de Constantinopla, em 381. Esta oração ainda é muito comum nas grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente. Ela pode ser rezada nas Celebrações Eucarísticas dependendo da liturgia, o que acontece, normalmente, em ocasiões solenes. Mas há uma forma mais resumida desta oração, o qual é chamado 'símbolo dos apóstolos', ou seja, o Credo que se reza normalmente na Santa Missa no momento da Profissão de Fé.
 
O Credo Niceno-Constantinopolitano é o mais completo símbolo de fé. Contudo, este resumo de fé dos apóstolos aconteceu para facilitar a vida da Igreja e dos cristãos, já que a oração fruto dos dois Concílios é um Credo um pouco mais extenso. Tendo em vista que o Credo é a profissão de fé dos fiéis, o Papa pede que todos o rezem com atenção neste 'Ano da Fé', isso porque a proposta deste Ano é, justamente, uma redescoberta da fé, de forma que os cristãos saibam entender e dar razões da fé que têm.

Quanto a isso, muitas vezes, se reza muito rápido, mas é necessário parar e refletir sobre o que se está rezando. “A primeira palavra que a profissão de fé nos mostra é o ‘creio’. Em que você crê? Começa daí, pois a fé é você meditar aquilo que você está rezando. Você crê em quem: no Pai, no Filho, no Espírito Santo, na Igreja, na Ressurreição da Carne? Esse crer significa a minha adesão àquilo que eu estou rezando. Então, nesse Ano da Fé, o Papa pede isso: ‘essa maior interiorização naquilo que se reza’ ”.

Logo após seu aprofundamento, oferecemos tudo isso no altar do Senhor para que Ele pudesse transformar todos esses nossos conhecimentos numa fé viva e operante no seu Reino de amor e paz.

Finalizamos o retiro com um saboroso almoço partilhado por todos nós, onde recobramos as nossas forças físicas para levar adiante o objetivo maior de nossas vidas: caminhar na presença e na amizade de Deus.

“A Oração é a chave das graças, ela abre os tesouros dos céus. (Madre Rosa
Fraternalmente,

Gilberto