"Também vós leigos podeis viver a espiritualidade das Filhas de Sant'Ana; ser os cem braços e chegar lá onde as Filhas não podem chegar" Intuição de Rita de Maggio - 09 de dezembro de 1981


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bate-papo com Irmã Conceição


BMdE: Irmã, fale um pouco sobre  a sua vocação, como surgiu o interesse em ser filha de Sant’Ana?
Irmã Conceição: A minha vocação despertou logo aos 11 anos. Um dia, quando ia caminhando com meus irmãos, passou um carro com umas freiras, e alguém disse: “lá vai uma freira”, e outro perguntou: “o que é freira?”, então minha irmã mais velha disse: “freira é uma jovem que não se casa, não tem marido, não tem filho, para viver só para Deus”, isso me atraiu, e eu decidi naquele momento que ia ser freira para viver só para Deus.

BMdE: A Senhora conheceu o Movimento da Esperança aqui no Brasil ou na Angola?
Irmã Conceição: Eu conheci o Movimento da Esperança no Brasil, quando ainda estava no início. A Madre Elza havia me falado que existiam jovens que queriam viver a espiritualidade, e muita gente já tinha despertando para isso. Em 1981 houve a exumação do corpo de Madre Rosa, e o corpo ainda estava intacto, ficando exposto durante uma semana para visitação. Nessa ocasião foi explicada toda a espiritualidade da família de Sant’Ana, e Rita de Maggio teve a intuição nesse momento, e essa “espiritualidade”, Madre Rosa Viveu não só como freira, mas também como jovem, casada e viúva. Desde esse dia, nós também passamos a viver nossa espiritualidade.

BMdE: Em sua experiência na Angola, a Senhora também trabalhou com o Movimento da Esperança?
Irmã Conceição: Eu era a responsável do Movimento, mas lá é uma realidade diferente, muito diferente. Porque das mães que entravam no Movimento, a maioria não era casada na Igreja, não tinham o costume de se casar, casando-se depois de muitos anos. E a Madre Virginia havia nos dito que tínhamos que caminhar de acordo com a realidade, e que Deus não as rejeitava porque a hora é de Deus, tanto, que muitas das mulheres que entraram no Movimento se casaram depois.

BMdE: Como está sendo a experiência com o grupo do Maristella ?
Irmã Conceição: Eu gosto muito, é muito bom! Eu gosto dos encontros, gosto muito das reflexões e gosto do grupo, mas penso que nosso grupo precisa se esforçar mais, para poder crescer ainda mais no amor a Madre Rosa e na espiritualidade. Nós tivemos um exemplo muito grande de Pádua, daí percebemos como somos capazes de nos doar mais, Deus nunca diz basta, só ele é quem vai dizer como será. Eu não sei.

BMdE: Irmã Conceição muito obrigado, essa mensagem foi muito importante, nós sabemos que precisamos nos doar mais.

Irmã Conceição: É por isso que sempre insisti que tivéssemos esse momento de adoração ao Santíssimo toda semana, porque é ai que agente vence, mas vence com Jesus. Ele vai nos mostrar e iluminar por onde nós devemos caminhar, para assim podermos crescer mais, às vezes, nós somos muito limitados, muito pequenos, muito fracos e somente com ELE podemos seguir o nosso caminho.

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